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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Comunista mulher presidenta do poder legislativo.

     Depois fazer 72 postagens em 2012 e 54 em 2013, em 2014 até o momento tinha feito apenas uma publicação em janeiro. Muita coisa importante aconteceu, mas vou escrever em cinco textos (este sendo o quarto) o que vejo necessário destacar.
     No dia 27 de Novembro de 2014, tivemos a felicidade de eleger para presidência da câmara de Ipixuna a vereadora comunista Maéllen Duarte. Depois de 23 anos do surgimento do nosso município, pela primeira vez foi eleita uma mulher para presidir o poder legislativo. Mas uma vez o PC do B faz história em Ipixuna, pois a atual vice-prefeita Rosilene Ribeiro do PC do B, também foi a primeira mulher eleita para este cargo em nosso município.
     Maéllem Duarte é educadora, reside no distrito do Canaã, na beira do Rio Capim, distando 100 km da sede do município, tem forte atuação junto às comunidades, principalmente, nas áreas da educação, do esporte, da assistência social e na colaboração com os movimentos religiosos.
     Nossa articulação foi muito bem ajustada. Tanto que não houve condições de ser lançada outra chapa concorrente, mesmo com a dedicação das forças do poder executivo. Portanto o quadro ficou da seguinte forma:
1. Maéllem PC do B- chapa única.
2. Cacau PC do B- chapa única.
3. Marquinho PC do B- chapa única.
4. Elói PROS- chapa única.
5. Rita PSDB - chapa única.
6. Railton PSDC- chapa única.
7. Janderson PT- chapa única.
8. Evando PRB- chapa única.
9. Stélio PR- chapa única.
10. Auta PT- abstenção.
11. Junior Biolab PPS- abstenção.

    Desde o final de 2013, nós do PC do B saímos do governo do Prefeito Salvador Chamom (PT) e nos declaramos oposição devido analisarmos que seu governo não condiz com uma postura de esquerda, a qual nos orienta, nem tampouco com uma postura progressista, o que seria o mínimo para permanecermos ao seu lado. Pelo contrário seu governo envereda pelo caminho da retirada de direitos dos trabalhadores, descaso com a educação, má gestão dos recursos públicos e falta de planejamento e de perspectiva de reversão desta crise instalada. 
    2015 será o ano da prestação de contas e da composição de uma frente de alternativa política fundamentada na construção coletiva, no planejamento de um futuro melhor e na restauração da auto estima do povo local, sobretudo com a marca da classe trabalhadora e daqueles que mais sofrem com as crises e com a falta de oportunidades. Assim poderemos ter a certeza de que a política do personalismo e do poder financeiro não é uma fatalidade, mas um obstáculo a ser superado. Nada nos resta além da luta revolucionária. Não a revolução de explosão dos esquerdistas, mas sim a revolução da implosão, do novo socialismo. 
Vereadora Maéllem Duarte

Veradores Railton (na esquerda) e Janderson (na direita)
Camarada Neinho, Vereadores: Cacau, Maélen, Marquinho, e Camarada Adeilson




Mais uma vez o desafio da eleição

     Depois fazer 72 postagens em 2012 e 54 em 2013, em 2014 até o momento tinha feito apenas uma publicação em janeiro. Muita coisa importante aconteceu, mas vou escrever em cinco textos (este sendo o terceiro) o que vejo necessário destacar.
     Em 2014 encarei mais uma vez o desafio de ser candidato a deputado estadual. Mais uma vez nós do PC do B optamos pela tática da chapa própria para garantirmos o nosso retorno a Assembleia Legislativa. Apesar das dificuldades das limitações materiais, a direção local decidiu lançarmos a candidatura novamente, uma vez que em 2010 eu tinha sido o quinto mais votado do partido.
      Não me elegi, mas combatemos um bom combate e meus quase três mil votos conquistados do povo pela nossa militância ajudou a compormos a votação necessária para atingir o coeficiente eleitoral que possibilitou a eleição do grande camarada Lélio Costa, que além de ter ajudado o povo ribeirinho de nosso município na regularização de terras quando Superintendente do Patrimônio da União, não tardou em vir a Ipixuna agradecer a nossa colaboração com a chapa, bem como vir reafirmar os compromissos de seu mandato com o município e com a região.
      Viva o partido comunista, viva a luta do povo!














     
      

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O desafio do mestrado

    Depois fazer 72 postagens em 2012 e 54 em 2013, em 2014 até o momento tinha feito apenas uma publicação em janeiro. Muita coisa importante aconteceu, mas vou escrever em cinco textos (este sendo o segundo) o que vejo necessário destacar.
    No final de 2011 resolvi encarar o edital para o mestrado em sociologia da universidade Federal do Pará. Depois de quatro etapas: projeto de pesquisa, prova escrita, entrevista e prova de língua estrangeira (francês), fui selecionado.
   Comecei a fazer as disciplinas em 2012... Ano de eleição. Imagine só: Eu, mestrando, presidente de partido, candidato a vereador e pai de família. Nessa brincadeira quase perco o mestrado e a eleição. Mas Deus me abençoou que tanto me elegi, estou conduzindo o partido, o mandato e a família, como felizmente concluí o meu mestrado em Junho de 2014.
   Tive a felicidade de ser orientado por uma excelente e compreensiva professora... Maria José Aquino Teisserenc e a importante ajuda do professor Pierre Teisserenc (que foi orientando de Pierre Bourdieu).
    O tema da minha dissertação foi a respeito do deslocamento compulsório das famílias ribeirinhas do rio capim em função da mineração do caulim.
     Fui muito seguro tranquilo para a defesa. Acompanharam-me minha mãe e minha tia. Fiquei muito feliz.
Professora Maria José e Pierre Teisserenc nas extremidades.

RESUMO

     O desenvolvimento é palavra de ordem, é ideologia e a prática das sociedades modernas. É o modelo para a elevação moral, política, econômica e social para qualquer nação: este é o conteúdo do discurso do desenvolvimento independente da forma e do tempo em que se apresenta.
     A Amazônia provou e prova deste sabor. O desenvolvimento chega para ficar, e ficar até quando é conveniente aos indivíduos e grupos que o personifica. As empresas erguem seus aparatos e estruturas que simbolizam e realizam uma força inevitável.
     A dissertação aqui apresentada aponta uma consequência deste dito desenvolvimento: O deslocamento compulsório. Portanto procura-se no trabalho desvelar, conhecer e compreender este processo dando nome a estes lugares da Amazônia que aparecem nas literaturas, na grande maioria das publicações, de forma genérica e superficial, bem como dando nomes e vozes à estas pessoas que sofrem dentro deste processo. Desvelar, conhecer e compreender quais são estes sofrimentos, de que forma reagem, qual a sua compreensão, quais suas estratégias, como são e como se dão as formas de enfrentamento.
     Discute-se aqui a gênese do desenvolvimento, a penetração do capital na Amazônia, sua estabilização, a concepção governamental de desenvolvimento, os “determinismos” em busca da vocação econômica, o “geografismo”, o “dualismo”, os grandes projetos. Tudo isto como forma de contextualização e de investigação que nos faz perceber a continuidade e o agravamento da lógica e da concretude da pura e simples exploração para exportação em detrimento das comunidades locais.

Palavras-chave: Amazônia. Desenvolvimento. Deslocamento Compulsório. Comunidades.

De volta a luta.

      Depois fazer 72 postagens em 2012 e 54 em 2013, em 2014 até o momento tinha feito apenas uma publicação em janeiro. Muita coisa importante aconteceu, mas vou escrever em cinco textos (este sendo o primeiro) o que vejo necessário destacar.
       No mês de março decidi voltar a praticar Karatê depois  de mais de 10 anos afastado. Iniciei em 1996, com 14 anos. Treinei pra valer até o ano de 2002. Daí até 2004, por conta do estudo, do trabalho e do desleixo com a saúde, parei de vez.
       Fiquei muito feliz em integrar a equipe de Ipixuna para disputar o campeonato paraense de Karatê interistilos de 2014. Lá estava eu... a elasticidade e a agilidade já não eram as mesmas de dez anos atrás. A minha categoria era adulto, de 18 a 35 anos, faixas roxa, marrom e preta. Fiz quatro lutas: ganhei as duas primeiras, perdi a terceira na semi-final, mas ganhei a disputa de terceiro lugar.
          Esta foi a quarta vez que participei do campeonato paraense. Em 1998 fui campeão do juvenil; Em 2000 fui campeão novamente e em 2001 fui vice-campeão. Pronto, agora, com essa nova conquista de terceiro lugar, tenho medalhas de todas as cores e bagagem de experiencias que me motiva a tomar o prumo do Karatê e de uma vida mais saudável.
           Neste campeonato de 2014 fomos campeões por equipe em luta e tivemos outros campeões individuais.
         O Karatê da nossa cidade nunca deixou de ir para um campeonato paraense o brasileiro sem trazer títulos. Os atletas estão ávidos a luta, porém falta estrutura material e financeira. Mas vamos à luta!