No dia 07 de Maio de
2013, a meu pedido, foi realizada uma Sessão Especial com o tema: A
EFETIVAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO TRABALHO NA AGROINDÚSTRIA DO CAJU.
Participaram do debate: Vereadores, Cooperativa, Emater, Sec. de
Agricultura, Sec. de Indústria e Comércio dentre outros.
O objetivo
era perguntar, conhecer, compreender, questionar, provocar, propor,
colaborar, enfim fazer um exercício dialético, democrático, mas
consequente. Informações básicas: A Agroindústria é uma obra
feita com recurso fedral (R$ 1,5 milhão); será gerida por uma
cooperativa local; vai ser inaugurada dia 25 de Maio; funcionará só
apartir de Setembro (início da safra); vai gerar inicialmente 13
empregadas(os) (3 adiministrativos e 10 de operação); todas as
operadoras serão mulheres; será feita um curso de capacitação e
uma seleção para preenchimento das vagas; a indústria de caju tem
a capacidade, em um turno e com dez operadoras, de processar 250
toneladas de castanha por ano, o que representa um quarto da produção
anual de Ipixuna que é a maior do Pará. Fui incisivo ao fazer uma
autocrítica, pois a indústria de caju foi colocada como proposta
pela comunidade e pelo nosso grupo político PT, PC do B e partidos
aliados ainda no ano de 2004. A obra só foi concluída em 2011,
chegamos a 2013 e ainda não está funcionando. O Secretário Nonato
colocou a necessidade de que a cooperativa obtenha mais de R$ 1
milhão para iniciar os trabalhos e que estão se esforçando para
conseguirem financiamento. Penso que o financiamento é necessário,
possível, mas demorado o processo. Portanto, mesmo sendo difícil,
temos que usar a criatividade, buscar outras alternativas colocar a
indústria para funcionar e tentar buscar o sustento da indústria
por ela mesma. Propus também a realização de um seminário em que
possamos fazer maior mobilização junto ao povo para que este
participe mais do debate. De imediato a idéia foi acatada pelo
Secretário Nonato Guimaraes,
e já virou agenda (início de Junho após inauguração).
Penso que dez empregos para operação é pouco, mas é o que é necessário para se realizar o trabalho com as máquinas que tem. Penso que num futuro próximo, ano que vem, a agroindústria possa pensar mais 2 ou três turnos para duplicar esta oferta de emprego, absorver 75% da produção local e trazer mais dividendos para a cooperativa. Espero, torço e colaboro para que tudo dê certo.
Viva a
democracia, viva o cooperativismo, viva a cidadania e o
desenvolvimento, de fato, para aqueles que mais precisam!
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