Desconfio
que o ódio, disfarçado de ironia e o sarcasmo, disparado contra o
Presidente Lula, mostra o tamanho do preconceito que carregam estes
que o atacam. Saudável seriam as críticas se fossem feitas em
formas de oposição ao modelo político e não em forma de ataques
pessoais tentando desqualificá-lo. Esta prática expõe uma
obviedade: “se não consigo derrotar o inimigo de forma coerente e
leal, resta achincalhar-lhe, estigmatizar-lhe, esbravejar” (como
faz o Senador Mão Santa). Foi o que a Veja fez com Ernesto
Che Guevara o chamando de “sádico”, “sanguinário” e
“porco”.
Lula
foi vítima de um jornalista estrangeiro oportunista e que
conscientemente forjou uma reportagem praticamente afirmando que o
presidente era um alcoólatra. Esse tal jornalista estampou a foto de
Lula erguendo um copo de cerveja com um largo sorriso, porém na
matéria não foi feita nenhuma referência de que ele estava fazendo
uma cordial visita ao Octuber Fest.
Lula,
no documentário Entre Atos, admite que gosta de beber, mas isto não
faz dele um bêbado. O ex-presidente da República Fernando Henrrique
Cardoso do PSDB já admitiu publicamente que fumou maconha na
Universidade e nunca ouvi ninguém chamá-lo de maconheiro, nem tão
pouco de bêbado por gostar de vinhos finos.
Outra
coisa que não consigo entender é como um presidente sociólogo como
o FHC não sancionou a lei de inclusão obrigatória de sociologia e
Filosofia no ensino médio e também nunca, enquanto presidente, se
reuniu com os reitores das universidades brasileiras para debater a
educação, enquanto que o Lula, o “semi-analfabeto”, proporcionou
a entrada de aproximadamente um milhão de jovens pobres nas
universidade e faculdades do Brasil, além de se reunir anualmente
com todos os reitores das universidade públicas. Para jogar futebol?
Não para discutir educação?
Este
que é o preconceito. Se o Lula em seus momentos de lazer toma
cachaça é bêbado, se o FHC toma vinho caro é refinado, elegante.
Se o Lula não domina bem a estrutura da gramática, é analfabeto, mesmo
sendo admirado pela Europa e pelo mundo (a exemplo do título de
estadista do ano recebido no início do mês de Novembro de 2009). E
esse título não foi eu quem deu, foi o Real
Instituto de Assuntos Internacionais do Reino Unido “por causa de
sua qualidades notáveis como líder nacional, regional e
internacional”. Como podem ver as aspas, estas palavras também não
são minhas, mas do diretor do Prêmio Shatham House.
Lula foi o primeiro presidente eleito que realmente conhece as necessidades do povo
brasileiro e que está criando condições para uma mudança mais
profunda. A nação reconhece isto quando aprova em 87% o seu
governo. E isto não foi eu quem disse, foi o Vox Popolis.
Porém, não é apenas
o resultado desta pesquisa que me faz acreditar que o Lula é a
melhor das opções para o Brasil (independente de qualquer porre de
seus sessenta e tantos anos), e sim a minha convicção política:
construída a partir dos livros, mas também, e sobretudo, a partir do campo de batalha e da concretude dos resultados. Agora sim, quem diz isso não é nenhum instituto, revista ou pesquisa... Quem diz isso sou eu.
0 comentários:
Postar um comentário