No dia 23 de Outubro de 2013 professores da
rede municipal de Ipixuna do Pará vão até a câmara pedir apoio à paralização de
suas atividades como forma de luta para adquirirem reajuste de 8% conforme a
proporção de aumento do piso nacional do professor; melhores condições de
trabalho e atualização do PCCR do magistério de 2009 (Plano de Cargos,
Carreiras e Remuneração).
Os professores foram muito
bem recebidos pelos vereadores e todos afirmaram seu apoio ao movimento
daqueles profissionais.
Na minha intervenção chamei atenção para o
fato de que a rede estadual estava em greve há mais de um mês e que a maioria
dos professores que são do médio são também do município só fizeram a
paralização na rede municipal, porém se resignando aos problemas da educação na
rede estadual. Conclamei os professores a permanecerem firmes na paralização e
negociação local e que fortalecece a luta dos educadores da rede estadual
entrando em greve juntamente com os outros 70 municípios paraenses.
Falei ainda que os professores concursados
deveriam dar maior apoio ao professor contratado que tem salário 30% menor e o
próprio PCCR de 2009 em seu artigo 17 garante igualdade de regime de trabalho e
remuneração.
No final da sessão professores e outros
funcionários fizeram uso da palavra. Uma das professoreas cobrou do poder
público encaminhamento e aprovação da atualização do PCCR. Perdi então aos
professores que nos dessem uma cópia da proposta de PCCR dos professores como
fizeram os professores do Rio de Janeiro ao poder executivo daquele município.
Porém não tinham, ainda construído esta matriz. Portanto, eu, como presidente
da comissão de educação do poder legislativo, me prontifiquei a discutir ponto
a ponto o que desejam os professores. A prerrogativa de enviar o PCCR à câmara
é de exclusividade do poder executivo, mas no meu ponto de vista é a categoria
que deve dizer ao prefeito qual é o PCCR que quer e o vereador deve está
sintonizado com os anseios e direitos mais avançados que merecem os
trabalhadores.
Após
quase duas semanas de paralização
professores decidem em assembléia voltar às atividades depois de
atendido de imediato parte de suas reivindicações.
Piso Nacional 2013 para 40 horas semanais ou 200 horas mensais = R$ 1.567,00
Piso do município 2013 para 40 horas semanais ou 200 horas mensais antes do aumento de 7,97 % = R$ 2.120,00
Piso do município 2013 para 40 horas semanais ou 200 horas mensais com o reajuste de 7,97 % = R$ 2.288,96
Valor do reajuste do salário base em Ipixuna R$ 168,96
Portanto, hoje em Ipixuna o professor licenciado e concursado que trabalha na escola 8 horas por dia, de segunda a sexta (o que equivale à 40 horas semanais ou 200 horas mensais) receberá em novembro com o novo reajuste:
R$ 2.288,96 Salário base
R$ 228,89 (20 % htp) sobre o base de 100 hs
R$ 343,34 (30% gratf. Magist) sobre o base de 100 hs
R$ 2861,19 (Total)
Parabéns professores. Mais conquistas virão com o novo PCCR. Vamos à luta!
Os professores foram muito bem recebidos pelos vereadores e todos afirmaram seu apoio ao movimento daqueles profissionais.
Na minha intervenção chamei atenção para o
fato de que a rede estadual estava em greve há mais de um mês e que a maioria
dos professores que são do médio são também do município só fizeram a
paralização na rede municipal, porém se resignando aos problemas da educação na
rede estadual. Conclamei os professores a permanecerem firmes na paralização e
negociação local e que fortalecece a luta dos educadores da rede estadual
entrando em greve juntamente com os outros 70 municípios paraenses.
Falei ainda que os professores concursados
deveriam dar maior apoio ao professor contratado que tem salário 30% menor e o
próprio PCCR de 2009 em seu artigo 17 garante igualdade de regime de trabalho e
remuneração.
No final da sessão professores e outros
funcionários fizeram uso da palavra. Uma das professoreas cobrou do poder
público encaminhamento e aprovação da atualização do PCCR. Perdi então aos
professores que nos dessem uma cópia da proposta de PCCR dos professores como
fizeram os professores do Rio de Janeiro ao poder executivo daquele município.
Porém não tinham, ainda construído esta matriz. Portanto, eu, como presidente
da comissão de educação do poder legislativo, me prontifiquei a discutir ponto
a ponto o que desejam os professores. A prerrogativa de enviar o PCCR à câmara
é de exclusividade do poder executivo, mas no meu ponto de vista é a categoria
que deve dizer ao prefeito qual é o PCCR que quer e o vereador deve está
sintonizado com os anseios e direitos mais avançados que merecem os
trabalhadores.
Após
quase duas semanas de paralização
professores decidem em assembléia voltar às atividades depois de
atendido de imediato parte de suas reivindicações.
0 comentários:
Postar um comentário