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terça-feira, 21 de abril de 2015

Greve da comunidade escolar da rede estadual.

 No final de março de 2015 os professores da rede estadual entraram em greve. Mas não só os professores, mas toda a comunidade escolar.
        A principal reivindicação é reforma ampliação e construção de escolas. Fazemos aulas com turmas de 50 ou mais alunos, quando a sala comporta apenas 30. No caso de Ipixuna temos um déficit de mais de 20 salas de aula, o que é o número aproximado de salas que o município empresta ao Estado.
         Outro fator grave foi a portaria de redução de carga horária do professor que só pode ter 150 horas em classe. O governo do Estado diz que esta medida é para dar melhor qualidade de vida ao professor e mais tempo para preparar as aulas. Porém o grande problema é que a maioria dos professores tem 250 ou 280 horas em classe, ou seja, o governo está tirado de 100 a 150 horas de trabalho em classe do professor e os alunos estão ficando sem aula. Se um professor dava aula para 28 turmas, com a portaria, só pode dar aula para quinze, ficando sem aula 13 turmas em cada disciplina. O professor está disponível, mas não pode dar aula. Somos a favor da redução de carga horária, contanto que o governo faça concurso público.
         Participaram da caminhada alunos, professores, pais e a direção do SINTEPP. Isso a TV Liberal (afiliada da rede globo) não mostra. A greve é uma das maiores da história. Mais de 111 municípios aderem. Toda semana tem manifestações e bloqueio de estrada em vários municípios.
         O comando de greve de Ipixuna quer que o governo assine um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) junto ao Ministério Público para se comprometer, dentro de um razoável determinado tempo para reformar, ampliar e construir as escolas que precisamos.
         Venceremos!


















     

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